Friday, July 31, 2009
Poesia enviada pelo nosso estimado leitor
Puê Zia aka Pu é Zia
+ - + - + - + - + - + - + - + - + -+
Faz Sábado quinta-feira
que vesti os teus calções
dizia o meu tio Pedro
que eu era o meu pai pintado!
+ - + - + - + - + - + - + - + - + -+
O meu pai assuicidou-se
por causa do fórfo-amorfo
ao fazer não s'alembrou-se
que deixava um filho órfo.
Puê Zia aka Pu é Zia
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Faz Sábado quinta-feira
que vesti os teus calções
dizia o meu tio Pedro
que eu era o meu pai pintado!
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O meu pai assuicidou-se
por causa do fórfo-amorfo
ao fazer não s'alembrou-se
que deixava um filho órfo.
Monday, June 19, 2006
Sou um Figurão
Às vezes no passeio
Apareço repimpado
Com o jornal que leio
A bengala ali ao lado
Fumando um charuto
Num banco lá sentado
E todo muito enxuto
De corpo emproado.
E rindo-me do que passa
De vez em quando dou
No charuto uma fumaça
E faço então: pfou...
Autor:
Mário Saa - Poemas da Juventude in Mário Saa Poesia e Alguma prosa
Às vezes no passeio
Apareço repimpado
Com o jornal que leio
A bengala ali ao lado
Fumando um charuto
Num banco lá sentado
E todo muito enxuto
De corpo emproado.
E rindo-me do que passa
De vez em quando dou
No charuto uma fumaça
E faço então: pfou...
Autor:
Mário Saa - Poemas da Juventude in Mário Saa Poesia e Alguma prosa
Friday, December 16, 2005
Adeus Tristeza
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
Fernando Tordo
Na minha vida tive palmas e fracassos
Fui amargura feita notas e compassos
Aconteceu-me estar no palco atrás do pano
Tive a promessa de um contrato por um ano
A entrevista que era boa
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida tive beijos e empurrões
Esqueci a fome num banquete de ilusões
Não entendi a maior parte dos amores
Só percebi que alguns deixaram muitas dores
Fiz as cantigas que afinal ninguém ouviu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Adeus tristeza, até depois
Chamo-te triste por sentir que entre os dois
Não há mais nada pra fazer ou conversar
Chegou a hora de acabar
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
Cantei de tudo por ser um cantor à solta
Devagarinho num couplé pra começar
Com muita força no refrão que é popular
Mas outra vez a triste sorte não sorriu
E o meu futuro foi aquilo que se viu
Na minha vida fui sempre um outro qualquer
Era tão fácil, bastava apenas escolher
Escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade
Mas já passou, não sou melhor mas sou verdade
Não ando cá para sofrer mas para viver
E o meu futuro há-de ser o que eu quiser
Fernando Tordo
Tuesday, October 18, 2005
O Milagre da Vida
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Friday, October 14, 2005
Roda de amigos
Sem terem pressa
Junto comigo;
Ver os parentes
Numa conversa
Rindo contentes,
São, na verdade,
Felicidades!
Jantar a mesa,
Uma bebida,
A sobremesa;
Uma canção
Que nos reviva
Uma emoção,
São, na verdade,
Felicidades!
Campos em flores;
Poder do mar;
Mundo de cores;
E, finalmente,
Poder amar
O amor da gente,
São, na verdade,
Felicidades!
Felicidade
Não tem idade
E nem tem hora.
Que tal agora?
Roberto Policiano
Sem terem pressa
Junto comigo;
Ver os parentes
Numa conversa
Rindo contentes,
São, na verdade,
Felicidades!
Jantar a mesa,
Uma bebida,
A sobremesa;
Uma canção
Que nos reviva
Uma emoção,
São, na verdade,
Felicidades!
Campos em flores;
Poder do mar;
Mundo de cores;
E, finalmente,
Poder amar
O amor da gente,
São, na verdade,
Felicidades!
Felicidade
Não tem idade
E nem tem hora.
Que tal agora?
Roberto Policiano
Tuesday, October 11, 2005
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Lisboa, Fevereiro de 1914.
Mário de Sá Carneiro
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Lisboa, Fevereiro de 1914.
Mário de Sá Carneiro
Friday, June 17, 2005
Máquina do Tempo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão