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Monday, September 29, 2003

No cimo daquele outeiro
está uma mulher a morrer
a morrer com 3 tiros
3 tiros de revolver.

Thursday, September 25, 2003

No cimo daquele monte,
Mandei erguer um Castelo.
Para que tu me contemples,
Como eu te contempélo.

Wednesday, September 24, 2003

Da minha janela à tua
Vão dois passos de distância
Tem cuidado, não escorregues
Numa casca de melância

Ó lua que vais tão alta
redonda como um tamanco
– ó Maria traz a escada
Que não chego lá com o banco

Fui a Belas
Para ver Belas
Mas em Belas
Belas não vi
Porque a mais Bela das Belas
Era ti...


Contribuição de AVIS RARA

Thursday, September 18, 2003

Gota de água

Eu, quando choro,
não choro eu.
Chora aquilo que nos homens
em todo tempo sofreu.
As lágrimas são as minhas
mas o choro não é meu.

António Gedeão
atirei um limão rolando
à tua porta parou
...........
será que o cabrão se cansou??

Friday, September 12, 2003

Disseram-me que havia
Lá p'ros lados de Aviz,
Um blog muito estranho.
Que se chama, Poesia?
Mas que mal é que eu te fiz?
Eu vou ali e já venho!

Contribuição de Maizum Po Monte

Wednesday, September 10, 2003

Ao longo deste rebero
ouvi estralar o aloendro
o meu coração logo me disse
.....aqui há bogas.!!

Monday, September 08, 2003

Na barragem do maranhão,
existem lá belos peixes,
achegãs, carpas e bogas
e percas são mais que muitas.

Friday, September 05, 2003

Subi a um chaparro,
para ver se te via,
como não te vi...
Desci....

Thursday, September 04, 2003

Da minha janela à tua
vai uma pouca de destância
vê lá se escorregas
numa casca de melãncia

Wednesday, September 03, 2003

Os reberos enchim
e as águas transbordam
os peixes sobem às oliveiras.
eu vou lá e pápios

Tuesday, September 02, 2003

Fui um dia ao Maranhão
Beber um copo de vinho;
Apanhei lá um pifão
Saí todo em desalinho!

Aquilo tinha que ver
Que efeito o vinho faz:
Quanto mais queria beber
Mais me sentia audaz!

Eu era o mais valente
Em todos dava uma abada;
Mas bebi uma aguardente:
Eu já não valia nada!

- Já não bebe aqui mais vinho
Você já está meio tonto;
Se parte aqui o focinho
Eu é que me lixo e pronto!

- Eu cá não tenho focinho
E quero mas é beber!
Grosso está o seu paizinho
Acredite, pode crer!

Que triste figura a minha.
Atiraram-me p’ra rua,
Como uma coisa mesquinha
Senti-me mal, alma nua!

Vim a pé para Avis
Valente? Fiquei aflito:
Quando vi uma perdiz
Que me fazia um manguito!

E disse com meus botões:
Anda! Tu, tu és capaz;
P’ra chegares aos Covões
Não podes andar para trás!

Era um passo para a frente
Eram dois passos p’ra trás;
Nem via passar a gente
Que ria cá do rapaz!

Só sei que cheguei a casa
Ao fim de muitas horas;
Com o grãozinho na asa
Eu já não tinha melhoras!

Deitei-me, a cama à roda
Eu bem a queria parar;
Aquilo era uma grande f...
Acabei por vomitar!

De manhã, no outro dia
Nem me sustinha de pé;
Mas porque é que bebia
Sabendo eu como é?

E ali, sem convicção
Jurei a Baco, santinho:
Não mais vou ao Maranhão
Para beber um copinho!




DO CASTELO, 02 DE SETEMBRO DE 2003
Contribuição

Cada astronauta que parte,
tem que trazer pelo menos
uma camisa de Marte e
uma gravata de Vénus



Pl’aquela parede acima
vai um caracol abaixo
ó tu não os tens
ou eu não t’os acho

Monday, September 01, 2003

As ondas batem nas rochas
assim sucessivamente
as da frente trazem peixes
e as de trás principalmente

Contribuição

Entre dois copos de vinho,
Penso no que aqui se diz.
Dessa terra, com carinho,
Terra chamada Avis(z).

Mas diz ao Maranhão
Que me vou pôr a caminho.
Que prepare a refeição,
E dois copos de vinho.


Contribuição de José Carlos Serra, para quem vai um muito obrigado!

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